domingo, 2 de junho de 2013

«Os meus filhos são uns loucos magníficos. Eu inventei a vida, e eles tomam banho nela, não têm medo de molhar-se, eles nadam bem!...»

A vida nasce da sua fonte em algum lugar. Mas onde?

 Donde é que vem esta força que dá ao fogo a sua impertinência, à terra o seu apetite voraz, a todo o ser vivente o seu desejo de desfrutar do mundo? Perguntem à tempestade o que é que ela pensa das conveniências, perguntem-lhe o que é que pensa da morte, perguntem ao fogo, à água, ao ar e à terra. Eles não têm nenhuma memória do que é a morte, esta palavra não existe na natureza. Um calhau pode falar-vos da inocência, mas não pode falar-vos da morte, tampouco do mal e do bem, do útil ou do inútil. Ele não sabe nada disso. Perguntem à vida para que serve. Ela não vos responderá. À sua maneira, ela se "peidará" na vossa cara, voltar-vos-á as costas, e então acharão que ela não vos ama. Mas não, ela ignora tudo que tenha que ver com as nossas filosofias, ela não sabe o que significa a palavra «nada ou morte», e isso é tudo. Essas palavras, para ela, são apenas ruído. Como é que ela poderia compreender? A vida vive para viver. Ela é apenas uma força contínua, gratuita, sem perguntas e que nunca deixa de dar. Estão livres de a desposar, de ver e sentir como ela é, de amá-la simplesmente pela alegria de amar. E se não a desejarem, que lhe importa, ela continuará sem vós. E quando nos divertimos em qualquer circunstância, por mais incrível que pareça isso agradará seguramente a Deus. Ele dirá, desde o alto do Céu: «Os meus filhos são uns loucos magníficos. Eu inventei a vida, e eles tomam banho nela, não têm medo de molhar-se, eles nadam bem! Se continuarem assim, não tardarão a subir pelos meus joelhos e a tomar o meu lugar. Que felicidade!»



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António Vieira
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